David Coulthard

David Coulthard nasceu em 27 de Março de 1971 na Escócia, no seio de uma família ligada ao automobilismo. Visitou Macau pela primeira vez em 1991 e foi também a sua primeira experiência num circuito citadino. A segunda posição na qualificação garantiu-lhe um lugar na primeira linha da grelha ao lado do piloto com a pole-position, o sueco Rickard Rydell. 

Rydell arrancou rápido na primeira manga liderando a primeira volta até que Coulthard encontrou forma de o ultrapassar no longo percurso até à curva Lisboa.    Encontrando-se na liderança, nunca mais olhou para trás e Coulthard terminou a primeira manga com 10 segundos de vantagem sobre Jordi Gené que também conseguiu ultrapassar Rydell. A vitória de Coulthard na primeira manga assegurou-lhe a pole-position para a segunda prova. Ele foi rápido na partida e conseguiu uma pequena vantagem sobre Gené. No entanto, Gené reagiu e começou a aproximar-se de Coulthard, o espanhol acabou mesmo por se colar a ele, provavelmente aproveitando a saída da turbulência do carro de Coulthard, guiando para o exterior dentro da curva Lisboa, colocando-se ao comando. Coulthard tentou recuperar a posição na curva São Francisco, mas decidiu não arriscar. Naquela altura, a corrida era disputada com a combinação dos resultados das duas mangas e como a sua margem na vitória da primeira manga era tão grande, Coulthard conquistaria a vitória, mesmo não vencendo a segunda manga.

Este Ralt RT35 foi pilotado por Coulthard e venceu o 9.^o Grande Prémio de Fórmula 3 no 38.^o Grande Prémio de Macau.

O Ralt RT35 foi construído para a temporada de Fórmula 3 de 1991 e continuou a evolução do chassis do Ralt anterior. Tinha radiadores de água gémeos montados lateralmente, tornando-o no primeiro Ralt equipado com sidepods simétricos desde o RT3/84 da temporada de 1984. Para tornar o chassis mais rígido, foi usado um novo método para revestir o involucro com painéis de alumínio alveolar melhorando a segurança e reduzindo o risco de arranque da estrutura do carro em caso de acidente. Para tornar o carro mais elegante e mais rápido, o RT35 teve uma nova dianteira e  foi-lhe introduzido um novo reflector traseiro na parte inferior da carroçaria.

Em 2011, no 20.^o aniversário da sua vitória de 1991, Coulthard relembrou o desafio do Circuito da Guia: “Esta pista foi definitivamente um desafio porque tem muitos tipos diferentes de curvas no seu percurso. Lembro-me que a última parte é bastante complicada porque rodando a alta velocidade tem que se efectuar reduções bruscas nas entradas. O mais difícil em circuito citadino é controlar a velocidade, porque se errar só haverá um fim, ir contra as barreiras e protecções”.